MEU FILHO ÚNICO VAI SER MIMADO! VAI?
Determinismo, palavra complicada. Mas o qual o significado dela? Posso dizer que é uma palavra que é mais fácil de ser definida pelos exemplos. O determinismo é quando se diz, por exemplo, que alguém vai ser inteligente só porque seus pais são inteligentes, que vai ser saudável só porque se alimenta bem, vai ser bem sucedido só porque está em um bom colégio, que vai ser atleta só porque faz exercícios, vai ser mimado só porque é filho único...
Ou seja, uma causa que determina um efeito é determinismo.
Ou seja, uma causa que determina um efeito é determinismo.
No século XVII, por exemplo, o relógio foi a sensação tecnológica e, aliado ao pensamento dos cientistas da época, o ser humano era visto como funcionando como essa máquina perfeita de ver as horas. Quem fugisse desse "determinismo" estava fora do que era considerado aceitável socialmente. Ou seja, se "dava bem" só quem se portasse como um aparelho, sem espontaneidade, sem sair do comum, sem fugir do tic tac. Foi nesse século que se constituíram as primeiras escolas, preocupadas com o ensino que objetivava formar crianças que se tornariam esses "adultosrelógio", bem treinados para funcionar conforme o esperado só porque era assim que deveria ser para ser bom. Bastava estar dentro do esperado socialmente para determinar que a pessoa estava no bom caminho, que era alguém saudável emocionalmente.
Hoje, apesar de tanto tempo que passou, quando quase ninguém mais usa relógio com a finalidade para a qual ele foi criado, pensamos que o mundo mudou, que as pessoas aprenderam com os erros. Só que não! Ainda há "erguedores" de bandeiras do determinismo, que insistem em afirmar que só o que pensam pode dar certo, que possuem a fórmula da felicidade para o mundo inteiro. Vejo pessoas compartilhando textos de outros como uma lei absoluta, sem nada a acrescentar, sem nada a diminuir, como se aqueles "10 itens para fazer uma criança ser a melhor do mundo" fossem funcionar com todas as crianças de todas as famílias. Como se a minha família não fosse diferente da família da autora do texto, como se uma lista pudesse determinar o futuro de alguém sem que a pessoa fizesse o menor esforço em questionar minimamente o que os outros andam dizendo.
Acho que as listas, os determinismos, as opiniões são válidas, eu faço listas, eu leio listas, mas elas são exatamente isso, sugestões sem garantia de sucesso para todos porque a verdade é que cada um pode buscar o seu próprio inventário de itens que talvez funcionem para a sua vida e, quando necessário, ir alterando conforme combine mais com a vida que vai vivendo, sem determinismos. Não é não ter opinião, mas é ter uma opinião sabendo que ela pode mudar, conforme a vida vai apresentando outras variáveis. E então, por exemplo, uma criança não será inteligente e bem sucedida SÓ porque estudou no melhor colégio, mas porque teve amor, uma boa genética, teve força de vontade, sorte, foi feliz, enfim, teve acesso ao variado, à outras possibilidades, etc, etc, etc. O filho único será mimado somente se assim os pais quiserem, porque há por aí, filhos com 4 irmãos e que são um verdadeiro exemplo de filho mimado.
Espero que essa busca dos fatores singulares, individuais de cada ser humano, seja uma constante na nossa vida, não somente como pais, mas como filhos, amigos, colegas, porque não dá para sairmos por aí usando “determinismos” depois de sabermos que isto é coisa do passado. Certo?
Hoje, apesar de tanto tempo que passou, quando quase ninguém mais usa relógio com a finalidade para a qual ele foi criado, pensamos que o mundo mudou, que as pessoas aprenderam com os erros. Só que não! Ainda há "erguedores" de bandeiras do determinismo, que insistem em afirmar que só o que pensam pode dar certo, que possuem a fórmula da felicidade para o mundo inteiro. Vejo pessoas compartilhando textos de outros como uma lei absoluta, sem nada a acrescentar, sem nada a diminuir, como se aqueles "10 itens para fazer uma criança ser a melhor do mundo" fossem funcionar com todas as crianças de todas as famílias. Como se a minha família não fosse diferente da família da autora do texto, como se uma lista pudesse determinar o futuro de alguém sem que a pessoa fizesse o menor esforço em questionar minimamente o que os outros andam dizendo.
Acho que as listas, os determinismos, as opiniões são válidas, eu faço listas, eu leio listas, mas elas são exatamente isso, sugestões sem garantia de sucesso para todos porque a verdade é que cada um pode buscar o seu próprio inventário de itens que talvez funcionem para a sua vida e, quando necessário, ir alterando conforme combine mais com a vida que vai vivendo, sem determinismos. Não é não ter opinião, mas é ter uma opinião sabendo que ela pode mudar, conforme a vida vai apresentando outras variáveis. E então, por exemplo, uma criança não será inteligente e bem sucedida SÓ porque estudou no melhor colégio, mas porque teve amor, uma boa genética, teve força de vontade, sorte, foi feliz, enfim, teve acesso ao variado, à outras possibilidades, etc, etc, etc. O filho único será mimado somente se assim os pais quiserem, porque há por aí, filhos com 4 irmãos e que são um verdadeiro exemplo de filho mimado.
Espero que essa busca dos fatores singulares, individuais de cada ser humano, seja uma constante na nossa vida, não somente como pais, mas como filhos, amigos, colegas, porque não dá para sairmos por aí usando “determinismos” depois de sabermos que isto é coisa do passado. Certo?
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