BERÇO DE AVIÃO PARA BEBÊS E O QUE LEVAR NO VÔO PARA NÃO PASSAR SUFOCO!
Desde a decisão da nossa primeira viagem de avião com o pequenino de poucos meses, o que mais me preocupava era o voo. A decisão de ir até Miami não foi apenas porque gostamos dos EUA e blá blá blá... Foi também tentando ser realista, afinal, primeiro voo com o bebê, seria no mínimo muito corajoso ir até a Europa, Japão, etc. Admiro quem conseguiu, mas eu preferi o “test flight” pertinho.
Quem cuidou da reserva do berço com a TAM foi meu marido. Ele ligava todos os dias para garantir que estava tudo ok. No voo há apenas dois berços e os lugares na frente desses ficam reservados para os pais. Daí a preocupação porque, se houvesse alguma confusão e a reserva do berço fosse perdida, seria uma pena (ou um desastre). O berço não serve apenas para o bebê dormir e os pais poderem fazer o mesmo, serve também para que possamos nos sentar nesses lugares que tem muito mais espaço, mas muito mais mesmo. Então fica mais fácil administrar toda a bagunça de fraldas, brinquedos, comidas, água, etc. é "quase" como estar na executiva, só que com preço de econômica. No blog da TAM é informado que o berço serve até apenas 71 cm ou 11kg, então, se deseja viajar e aproveitar a maravilha do berço, vá antes do seu bebê ter mais do que esta altura, depois eles não deixarão você usar o berço de forma alguma, nem adianta reclamar. Os comissários fazem o teste e o bebê tem que estar de pernas esticadas lá dentro, pela sua própria segurança.
Sobre o que levar... TUDO o que você acha que vai usar e mais um pouco. É melhor estar prevenida. Nada é demais quando se está em um lugar que não dá para sair e comprar o que precisa. No nosso voo as outras mães eram super simpáticas e se ajudavam emprestando cotonetes, leite, papinhas, mas não dá para viajar contando com a boa vontade de outras pessoas, né? Aqui vai uma lista do que eu acho necessário, mas cada um deve saber o que não pode faltar para o seu bebê, é claro:
LEITE (melhor se for separado em duas latinhas, porque se uma cair você fica sem), ÁGUA DE GARRAFINHA (tem água no avião, mas não custa ter a sua e não precisar pedir e esperar), MAMADEIRAS (pelo menos duas, para usar com outro líquido se não conseguir lavar a que usou para o leite, no caso de turbulência, por exemplo), FRALDAS (pelo menos 8 no voo para Miami), LENÇOS HUMEDECIDOS, FRALDINHAS DE LIMPAR A BOCA, ÁLCOOL GEL EM UM FRASQUINHO PEQUENININHO (não tem como ir lavar as mãos cada vez que você precisa fazer o leite, pegar comida, etc), LENÇOS DE PAPEL, DUAS COBERTINHAS LEVES, DOIS BODIES, UM CASACO, DUAS CALÇAS COM PEZINHO (meias serão perdidas com certeza), TRES CAMISETAS (pelo menos uma de manga comprida), BISCOITO DE POLVILHO (não faz tanta sujeira e distrai o bebê), DRAMIN (se o pediatra do seu bebê receitar, é claro, nós não usamos, mas levamos por precaução, conforme a médica recomendou), REMÉDIOS HABITUAIS E ESSENCIAIS (os não essenciais leve na outra mala para não ter que carregar itens desnecessários no voo), BRINQUEDINHOS (mas não muitos e nenhum barulhento), PACIÊNCIA, PACIÊNCIA E MAIS PACIÊNCIA.
O nosso voo teve parada em Manaus. Quando compramos as passagens achei horrível, mas no fim foi bem legal ter parado, esticado as pernas, deixado o bebê engatinhar um pouco, brincar e se cansar para seguir viagem. Depois da parada e das brincadeiras ele acabou dormindo o resto do voo, então foi ótimo.
O voo foi uma grande surpresa para mim, tanto na ida como na volta. Todos os bebês do voo pareciam tranquilos, sem grandes episódios de choros e gritos. Talvez aquele barulhinho de turbina seja uma canção de ninar para os bebês...
Para mais dicas de voo: PARA BEM VIAJAR DE AVIÃO
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